Pague mais, leve menos: marcas são criticadas por redução nas embalagens mantendo os preços
À medida que o mundo enfrenta diversas crises econômicas, os consumidores também sentem o impacto nos preços dos produtos. Porém, uma tendência preocupante tem surgido: a redução nas embalagens, sem redução nos preços, adotada por algumas marcas como estratégia para lidar com a inflação.
Muitos consumidores têm expressado insatisfação ao notar que produtos comuns nos supermercados estão sendo comercializados em embalagens menores, sem uma redução proporcional no preço. Essa prática, conhecida como "reduflação", busca contornar o aumento dos custos de produção mantendo os preços inalterados.
Embora legal, desde que devidamente informada aos consumidores, essa prática tem gerado críticas nas redes sociais. Os consumidores se manifestam compartilhando memes e ironias, destacando exemplos de marcas que adotaram essa estratégia.
Por exemplo, um usuário do Twitter ironizou a marca "Ypê", que reduziu a quantidade de seu produto de um quilo para 900 gramas, justificando como um novo formato anatômico. Outro usuário denunciou a redução na quantidade de fósforos nos pacotes da marca "Fiat Lux", que agora oferece 200 unidades em vez de 240.
Apesar do descontentamento dos consumidores, as marcas continuam implementando essas medidas, especialmente diante do aumento dos preços causado pela inflação. No entanto, é necessário que as marcas cumpram algumas regras, como informar claramente a redução na embalagem por meio de letras maiúsculas e contrastantes, e manter essa informação por pelo menos seis meses.
Apesar dessas medidas, as marcas que adotam essa prática continuam sendo criticadas, pois os consumidores acabam pagando mais por quantidades menores dos produtos que costumavam comprar. Essa tendência levanta preocupações sobre a transparência e a equidade nas relações de consumo.
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